O falso médico Leonardo Luz Moreira, acusado de matar uma menina de 10 anos e falsificar documentos enquanto atuava ilegalmente no Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares, em São Mateus, será julgado em júri popular na quinta-feira, 27 de fevereiro, no Fórum de São Mateus. O julgamento está previsto para começar às 8h.

Denunciado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Leonardo responde por homicídio qualificado, exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica, crimes cometidos em janeiro de 2021. Ele chegou a ser detido naquele ano, mas sua prisão preventiva foi negada sob o argumento de falta de contemporaneidade com os fatos. Posteriormente ele foi preso no Paraguai, onde estava matriculado e frequentando presencialmente um curso de medicina numa universidade.

A acusação detalhou que o acusado falsificou um prontuário médico durante seu período de atuação no hospital, colocando em risco a vida dos pacientes. Em 2023, o MPES concluiu o inquérito, e o caso foi finalmente encaminhado para julgamento. Durante o processo, o pedido de prisão preventiva de Leonardo foi negado, mas ele acabou sendo localizado e preso após investigações. Em 2024, Leonardo foi interrogado por videoconferência, alegando dificuldades para comparecer presencialmente por residir no Sul do país.

Agora, o acusado enfrentará a justiça por seus crimes no tribunal da cidade onde as ações ocorreram.